Com a popularização de dispositivos sem fio por Wi-Fi, uma dificuldade surgiu em diversos lugares para sua utilização, como as operadoras de internet costumam oferecer aparelhos muito simplificados para este recurso os clientes foram gradativamente que o sinal propagado pelo aparelho não possuía uma amplitude satisfatória, mesmo que não esteja disponível em toda a casa ou andar ainda assim não costuma passar de poucos metros na existência de barreiras como paredes ou mesmo portas. Entre algumas alternativas para transpor essas limitações, é apresentado por este conteúdo uma breve apresentação sobre o ambiente de rede em malha (mesh) assim como sua diferença em relação ao extensor Wi-Fi convencional.
╠►-| Benefícios do sistema de redes Wi-Fi padrão Mesh |-◄╣
Começando o assunto comentando sobre os extensores de sinal Wi-Fi ou também repetidores, opção mais popular para estender o sinal proveniente do roteador principal, alguns usuários que acompanham mais aproximadamente a evolução deste tipo de tecnologia encontraram um novo conceito desta solução conhecida como Wi-Fi mesh (ou em malha), tendo como maior atrativo a facilidade de instalação e utilização deste serviço.
As redes Wi-Fi configuradas em sistema mesh são compostas por dois ou mais aparelhos similares aos roteadores, funcionando em conjunto para alcançar toda a extensão de uma residência. Utilizando o mesmo conceito de vários repetidores convencionais mas sem a mesma complexidade, mesmo que pequena, na configuração de vários nomes de rede (SSID – Service Set Identifier – Identificador de Serviço Configurado) ou outros ajustes necessários por eles. O processo simplificado consiste na conexão das unidades selecionadas, seguindo de algumas simples configurações no aplicativo que acompanha o equipamento. O resultado é um ambiente de rede mais simplificado para administrar, com os serviços mais utilizados disponíveis de maneira mais transparente.
Pouco conhecida quando comparada à configuração tradicional, as redes mesh já existem a um bom tempo considerando a Eero como primeira empresa a introduzir este conceito Wi-Fi de malha doméstica obtendo gradativa popularização até os dias atuais, sendo um fator atrativo já existem outras empresas como Netgear e Links já oferecem produtos voltados para este mercado.
╠►-| Ambiente Mesh e extensor Wi-Fi, algumas diferenças… |-◄╣
Iniciando possivelmente pela condição mais importante, está implícita na adoção do ambiente mesh a substituição do roteador atual, ao contrário de ser incluído no circuito. Outra explicação em conteúdo mais popular está no fato do ambiente mesh estabelecer uma rede Wi-Fi totalmente nova, diferente do extensor de Wi-Fi que apenas prolonga o sinal.
Abordando um pouco mais sobre o gerenciamento da rede mesh Wi-Fi, neste tipo de ambiente pode ser conduzido através de um aplicativo simples instalado num smartphone ou tablet, ao invés da, muitas vezes, pouco intuitiva e relativamente complicada página de administração dos roteadores tradicionais, permitindo que alterações ou intervenções sejam aplicadas de maneira mais prática e rápida.
Outra característica do ambiente de rede mesh está na interconexão entre os dispositivos, enquanto nos repetidores Wi-Fi a comunicação é sequencial e serial onde o último aparelho está conectado ao anterior e assim sucessivamente até o roteador, desta maneira a dependência é maior onde não há um balanceamento do sinal propagado. Diferente da rede Wi-Fi mesh onde os aparelhos negociam entre si para promover a melhor qualidade do sinal para o cliente conectado.
Como exemplo ao configurar a primeira e segunda unidade do dispositivo mesh, não será necessário configurar a terceira unidade perto da primeira por estar apta a receber o sinal da segunda unidade previamente configurada. Sendo assim a abrangência do sinal Wi-Fi ocorre de modo bem mais escalar do que é regularmente possível com os repetidores Wi-Fi convencionais. Outra maneira de compreender como essa integração funciona é comparar com a modalidade de revezamento onde um competidor percorre o percurso no menor tempo possível, repassando o bastão ao próximo integrante da equipe até chegar o mais rápido na linha de chegada, aqui sendo o sinal não somente de internet pois qualquer informação disponível pode ser compartilhada pela rede.
Não satisfeito, ao instalar e executar um aplicativo de análise para redes Wi-Fi, perceberá que a rede mesh está efetivamente transmitindo em redes Wi-Fi separadas, uma para cada dispositivo configurado. Ainda que similar aos repetidores Wi-Fi tradicionais, neles é preciso ocorrer a troca da rede e em algumas vezes de maneira manual. Diferindo aqui da rede modelo mesh onde funciona como uma única rede permitindo a todos os dispositivos conectados alterarem automaticamente entre seus segmentos.
Considerando que alguns modelos de repetidores como o D-Link DAP-Dito tem essa mesma funcionalidade, a desvantagem explícita deste padrão é a utilização do Wi-Fi para se comunicar com o roteador principal e demais dispositivos, potencialmente sobrecarrega o repetidor Wi-Fi afetando o desempenho da rede de maneira geral.
Não suficiente, aparelhos para rede em malha como o Eero possuem internamente várias rádios (instâncias de comunicação) em cada dispositivo, dessa maneira os tipos de dados compartilhados podem ser separados onde uma rádio manipula conversas em voz enquanto outra instância a comunicação entre os aparelhos, visando evitar saturação do serviço e obtendo não apenas a melhor qualidade do sinal Wi-Fi mas também a melhor velocidade em toda a extensão da residência. Novamente diferente da rede com apenas o roteador e repetidores que compartilham o fluxo sem muito critério.
╠►-| Nem só em benefícios repousa a rede Mesh… |-◄╣
Embora o conteúdo até aqui possa ter despertado a vontade de substituir a configuração e aparelhamento atual da rede Wi-Fi por repetidores, migrando indiscriminadamente para o padrão mesh depois de tantos benefícios apresentados. Contudo, pelo propósito em apresentar o mais honesto e simples possível o funcionamento desse modelo, descrevemos a seguir alguns critérios que por outro lado pode desestimular a migração entre padrões ao menos de maneira imediata.
O possível primeiro ponto a considerar na adoção do ambiente mesh reside no valor dos aparelhos, utilizando a Amazon como referência temos um conjunto de três aparelhos da Eeros que embora mais acessíveis ainda estão relativamente caros, na faixa de US$240,00, outra questão é a aquisição de aparelhos adicionais e do modelo citado não foi encontrado nas pesquisas elaboradas então uma possível obsolência relativamente rápida pode prejudicar expansões futuras quando não ocorrem num curto espaço de tempo. Até mesmo a compatibilidade entre marcas pode ser um empecilho, quanto pode-se utilizar os repetidores de várias marcas é pouco provável poder utilizar esta mesma prática nos produtos para redes padrão mesh.
Quando utilizado o padrão de rede Wi-fi convencional com um roteador principal e alguns repetidores levando em conta utilizar um mesmo canal de rede, os custos para sua aplicação pode ser relativamente menores atingindo menos de US$300 para uma área que possivelmente não seria completada com o conjunto inicial informado anteriormente e ainda, utilizando aparelhos de qualidade reconhecida. A falta de familiaridade com as configurações dos roteadores e repetidores, por outro lado, pode ser um motivo que justifique o investimento na solução de rede Wi-Fi pela facilidade e mobilidade não somente na instalação como a configuração e também gerenciamento do ambiente de rede e suas regras de utilização.
Como não existe o mundo perfeito, embora com tantos atrativos na tecnologia de rede Wi-Fi mesh, o preço a ser pago por tamanha simplificação dos seus recursos recai na ausência justamente de opções mais elaboradas pra o gerenciamento do ambiente, ainda que considerando o modo convidado, controle de pais com uma qualidade discutível, restrição de acesso entre alguns, infelizmente a maioria dos sistemas mesh não possui todos os recursos avançados que a maioria dos roteadores convencionais oferece.
Numa possível abordagem de implantação gradativa, há a possibilidade de integrar o ambiente mesh à sua rede Wi-Fi atual através de uma porta ethernet do roteador principal, configurando o dispositivo mesh em modo bridge (ponte) e permitindo avaliar se os benefícios e as limitações de utilização são atrativas, funcionando de relativamente melhor quando comparado a um repetidor convencional Wi-Fi.
╠►-| Conclusão |-◄╣
As oportunidades para compartilhamento extensão do sinal Wi-Fi estão aumentando, enquanto a evolução na qualidade e funcionalidades dos roteadores e repetidores é uma evolução natural, outros fabricantes desenvolvem alternativas aos tradicionais métodos de instalação e configuração de maneira que sejam simples, funcionais e confiáveis.
Neste disputa pela melhor tecnologia, agora introduzido ao novo modelo de rede por dispositivos mesh, pudemos conhecer uma alternativa simplificada para conseguirmos estender o sinal de Wi-Fi em todos os cômodos ou talvez até andares de uma propriedade que possa ser aplicada de forma simples e funcional. Esse pequeno comparativo acredita ter despertado a curiosidade em pesquisar mais sobre ele e permitir uma comparação mais adequada ao modelo atual roteador-repetidor permitindo identificar qual solução pode ser ou continuar a mais atrativa.
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