Adotando soluções em Nuvem, 3 diretrizes antes de começar

A maior parte dos CIO´s tem em mente quanto ao potencial do ambiente de TI estar em contínuo desafio na busca pelo seu melhor desempenho, que agora incluído mais um elemento ao seu cenário, as soluções em Nuvem, permanece sendo instigada na obtenção do mais vantajoso custo/benefício.

Como todo projeto ou planejamento, é preciso ser elaborado com atenção e cautela visando eliminar ou dirimir ao máximo os riscos evitando prejuízos, ao invés de benefícios na sua implementação.

Ao descrever sobre informações digitais e cargas de trabalho, surge a importância de manter sua disponibilidade além de proteção consolidada como também sua visibilidade no interesse de manter o ambiente otimizado, não importando onde estas informações estejam armazenadas.

Este artigo descreve 3 importantes diretrizes na adoção dessas mudanças:

Definir as informações a serem movidas

A generosa oferta de planos de armazenamento em nuvem desperta atraentes oportunidades para a persistência de dados, quando comparados com os tradicionais modelos de armazenamento local.

Embora abundante em espaço disponível além de preços atrativos, por um relatório recente foi assinalado quanto aos dados armazenados das corporações analisadas, demonstrando que 52% deles puderam ser classificados como dados obscuros, por não possuírem qualquer valor atribuído.

Por esta razão é preciso reavaliar todas as informações digitais em circulação e mantidas nas centrais de dados, evitando enviar para a nuvem dados desconhecidos ou mesmo de maneira indiscriminada, transferir petabytes de dados sem a menor análise do que é enviado não necessariamente pode ser a melhor estratégia.

O sentido real dos dados obscuros consiste no valor desconhecido existentes neles, podendo conter informações estratégicas, confidenciais ou senão apenas dados irrelevantes que poderiam senão já deveriam serem descartado, ocupando espaço e inflando o valor das assinaturas para armazenamento em nuvem desnecessariamente.

Mesmo uma atividade possivelmente onerosa e cansativa, permite à organização efetuar um levantamento dos seus arquivos de dados que pode ter por consequência, além da otimização das informações, identificar conteúdos que deveriam ter outros fins senão eliminados definitivamente do seu cenário possivelmente reduzindo o espaço necessário em nuvem como também o valor na adoção desse serviço.

Perpetuar a persistência dos dados na nuvem com proteções adicionais

Outro utilíssimo recurso disponível nestes serviços, no objetivo de estender a durabilidade dos dados nos ambientes atuais locais é o Snaphot (instância), funcionalidade que permite recuperar o que foi enviado para a nuvem que, uma vez armazenados serão ser replicados nos diversos servidores distribuídos pelos data centers do serviço escolhido.

Possuindo os requisitos mínimos locais de infraestrutura é possível acessar e recuperar essas instâncias, o incômodo ao enfrentar um incidente que indisponibiliza os ambientes momentaneamente no modelo de recuperação de desastres locais, pode ser sensivelmente reduzido ao adotar essa prática.

Essa facilidade promovida pela física distribuição geográfica dos servidores, somada com as diversas redundâncias de link´s de internet utilizadas pelos inúmeros serviços de armazenamento em nuvem, fazem muitas vezes equivocadamente desconsiderar a necessidade local de backup e restauração de cargas de trabalho.

Ressalvas aqui são necessárias, pois essa facilidade acaba ocultando a potencial situação de contemplar também ambientes comprometidos por vírus, ransomware ou mesmo dados ilegíveis então a solução escolhida deve ser analisada, buscando algum recurso capaz de analisar o que é enviado e armazenado nos servidores em nuvem.

Por este motivo é também prudente adotar localmente mecanismos que possam validar e garantir a confiabilidade das informações, garantindo que na necessidade de sua recuperação elas estejam acessíveis e funcionais.

Pela redundância sendo praticamente mandatória no mundo digital, mais pelas muitas vezes possuir mais facilidade na sua implementação, é altamente recomendável adotar ambientes híbridos nos data centers locais das organizações em conjunto com os serviços em nuvem na confiança de ocorrendo uma indisponibilidade, conseguir restabelecer os serviços definidos como críticos mais rapidamente e posteriormente com o auxílio dos recursos em nuvem, devolver a disponibilidade dos demais serviços e informações armazenadas.

A Nuvem embora vantajosa, não é infalível nem totalmente ininterrupta

Como tudo desenvolvido está sujeito a falhas, por mais planejado e monitorado que um serviço, recurso ou produto seja ele não está livre de problemas e num momento por natureza inesperado, deixar de funcionar.

Essas instabilidades também ocorrem nos serviços em nuvem, o problema nas suas ocorrências está na sua identificação muitas vezes de maneira tardia, dependendo da imensidão ocorrer uma aglutinação de solicitações e questionamento dos clientes ao fornecedor do serviço e por isso dificultando mensurar o tamanho e tempo necessário para o restabelecimento dos serviços, os possíveis prejuízos causados aos arquivos armazenados quando necessários sua restauração, finalizando para não estender demais, sobre contestações nos valores das assinaturas se estiverem descritas em contrato.

Uma interrupção ocorrida numa das mais conhecidas empresas de serviços em Nuvem, a Amazon Web Services (AWS) S3, suspendeu milhares de negócios mantidos por ela por um período próximo de 4 horas.

Como já comentado, conseguindo mensurar os danos financeiros nestes eventos é facilmente possível chegar nas cifras de US$9.000 por minuto pela sua espantosa e numerosa adoção pelas oportunidades que são divulgadas e comprovadas por quem as utiliza.

Outros elementos podem negativamente colaborar para um cenário assim emergir, começando pelas falhas das aplicações, infraestrutura, atividades maliciosas concluindo com a interação humana como potenciais causadores dessas indisponibilidades.

Um planejamento eficiente, deve considerar essas interrupções que praticamente são sempre inesperadas, tanto dentro da empresa como no serviço em nuvem adotado e por esta razão reforçar a importância na definição de um cenário centralizado em gerenciamento, administrando uma solução híbrida de recuperação de desastres e redundância de dados, tudo isso pensando no menor impacto pela indisponibilidade inesperada dos serviços.

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