maintitleEm praticamente toda instalação do Windows, fica disponível para o usuário apenas uma partição para utilização dele e o sistema operacional, ainda que outras possam existir elas permanecem invisíveis por serem exclusivas do sistema operacional.

Aos mais atentos, foi percebido a possibilidade de dividir esse espaço em disco em duas ou mais partes, relativamente menos intuitivo na época do D.O.S. e até mesmo no surgimento do Windows, também por muitas vezes ser possível apenas utilizando programas pagos, isso para os casos quando o sistema operacional já estar instalado.

Essa possibilidade vem a ser muito útil quando o sistema operacional se tornar inacessível e inevitável uma nova instalação, onde existindo um espaço separado (outra partição) os arquivos pessoais ficam relativamente protegidos contra perdas e em alguns casos não sendo afetados por rotinas ou programas maliciosos.

Definindo partições durante uma instalação do Windows:

As etapas iniciais do instalador são significativamente didáticas e por conta disso seguimos após elas, onde o instalador do Windows exibe duas modalidades de instalação, abordando neste conteúdo uma nova instalação selecione a opção Personalizada: Instalar apenas o Windows (avançado), conforme imagem abaixo:

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A próxima exibe todas as unidades de armazenamento, motivos para deixar conectados apenas os discos fixos principalmente pela possibilidade do Windows criar vínculos com os demais e após sua remoção ele deixar de carregar. Caso tenha mais de dois discos fixos é importante saber qual deles está definido como principal acessado o BIOS do computador ou notebook, apesar do padrão SATA atribuir uma ordem numérica como Unidade 0, Unidade 1, Unidade 2 e assim por diante, não impede de qualquer uma delas ser configurada como a unidade de inicialização e principalmente, para ter certeza que o armazenamento escolhido não ser justamente onde os arquivos pessoais estão armazenados, ainda que o Windows verifique o espaço disponível e venha a alertar sobre a existência de arquivos nela.

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  1. Clique na unidade de armazenamento principal, aqui a Unidade 0, e clique em Novo, ainda nesta tela já informe o tamanho que deseja deixar apenas para o Windows e os programas a serem instalados. Lembrando que a definição de tamanho ocorre em MB então para definir 20 GB como no exemplo informe 20000 MB, clique em Aplicar concordando em seguida com a mensagem sobre partições adicionais, deixe o Windows ajustar o arredondamento de tamanho e aguarde o final da configuração:
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  2. Concorde com o aviso sobre partições adicionais e aguarde o final da configuração:
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  3. Observe atentamente a nova distribuição de espaço, principalmente se estiver no padrão GPT em UEFI pela possibilidade de surgirem várias separações no armazenamento principal, depois de entender melhor como foi a plicada a configuração e também neste exemplo desejando apenas 1 partição para arquivos pessoais, selecione na lista o local classificado como Espaço Não Alocado na Unidade 0, clique novamente em Novo e dessa vez será exibido apenas o espaço remanescente nela, por fim clique novamente em Aplicar ignorando o aviso sobre espaço necessário pois ele está até este momento considerando onde será instalado o Windows:
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  4. Pode também ignorar o aviso sobre a existência de arquivos na unidade, como sabemos que é uma unidade com todo o espaço disponível livre, não haverá risco de perder o conteúdo presumidamente existente nela, clique em OK :
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  5. Ainda nesta tela e agora com o nome de armazenamento alterado para Unidade 0 Partição 3, na dúvida observe o espaço livre para identificar a unidade que será apenas para arquivos pessoais, clique em Formatar para atribuir adequadamente um padrão de arquivos na unidade e por fim concorde com o recurso aviso sobre perda de arquivos clicando em OK:
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  6. Ainda mantendo a atenção, clique agora na unidade de maior capacidade informando ao instalador onde o sistema operacional será instalado, aqui ele mesmo fará as configurações restantes e clique em Avançar, seguindo para as próximas etapas da instalação:
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Lembre-se que em versões anteriores ao padrão de arquivo GPT são possíveis apenas 4 separações de disco. Mesmo assim evite criar muitas separações (partições) que podem até comprometer o desempenho do sistema mesmo tratando-se fisicamente de uma mesma unidade de armazenamento, sem contar uma possível dificuldade em gerenciar essas várias divisões.

Definindo partições após o Windows já estar instalado:

Existe uma boa chance do Windows já estar em execução quando você conhecer esse artigo, mesmo assim não fique chateado, considere a época pré-internet onde o novato sobre o assunto precisava refazer toda a instalação, ou apelar por programa pagos que permitiam essa reconfiguração sem a necessidade de instalar tudo novamente.

Graças às contínuas evoluções dos softwares, executando as versões mais recentes do Windows essa preocupação é reduzida drasticamente pois a mesma ferramenta manipuladora de disco no instalador do Windows, agora está disponível com alguns recursos adicionais e relativamente remodelada no sistema operacional já instalado.

Essa Ferramenta de Gerenciamento de Discos do Windows permite manipular o espaço utilizado tanto do sistema operacional como também de outras unidades de armazenamento, tanto as fixas como as removíveis porém lembrando contemplar apenas os padrões de arquivos Microsoft.

Considerando o Windows 8 em diante, clique nas teclas windows+X e então selecione a opção Gerenciador de Disco, mesmo assim pensado até o Windows 7, clique no símbolo do iniciar e digite gerenciar disco no campo pesquisar, em ambos os casos clique para iniciar o ambiente.

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Alerta: Antes de modificar o espaço do disco principal, é altamente recomendável ter uma cópia de segurança dos seus arquivos principais, num resultado inesperado eles poderão ser recuperados, ainda que seja uma operação com pouco risco permanece uma atividade sensível de execução.

Feitas as observações, clique na partição principal com o botão direito geralmente atribuída como letra C:, neste exemplo utilizando o Disco 3 : PESSOAL (Z:), e então selecione Diminuir Volume…

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Sendo o MB como única grandeza exibida, é preciso uma conversão mental ou por outro meio quando desejar informar a redução em GB, como exemplo para reduzir o tamanho disponível em 100GB deve ser informado 102400 no campo para redução do espaço em disco, lembrando ser totalmente desaconselhável reduzir drasticamente o espaço no disco fixo pelo risco de comprometer tanto o funcionamento do sistema operacional quanto a instalação/atualização dos programas, afinal permanece o disco principal para essa atividade.

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Por mais óbvio que seja, é importante observar a existência de espaço livre suficiente para aplicar a redução de armazenamento desejada, não apenas isso, modifique apenas o espaço principal do disco primário que automaticamente será aplicado do “final do disco” para o “começo”, as outras partições geralmente relacionadas à manutenção do sistema como a necessária para a execução do sistema UEFI e BitLocker devem ser sumariamente ignoradas, caso contrário podem comprometer totalmente a estabilidade do sistema operacional.

Se seus arquivos pessoais fizerem parte do espaço que seria reduzido transfira-os para outra unidade de armazenamento, aí já indiretamente produzindo uma cópia de segurança, depois siga com o redimensionamento e depois de satisfatoriamente concluído prossiga com a, desta vez cópia, dos arquivos para essa nova partição. Após definidas as alterações, siga com o redimensionamento e aguarde enquanto o Windows aplica as modificações solicitadas, ao final delas é possível notar o novo espaço disponível sem configuração de armazenamento.

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Agora, clique com o botão direito nesse espaço desocupado e selecione a opção Novo Volume Simples, ele automaticamente vai selecionar todo o espaço livre encontrado, em seguida atribua (preferencialmente) uma letra para a nova partição e por fim escolher entre o padrão de arquivos NTFS ou manter o GPT se o restante do disco fixo estiver nesse formato concluindo ao nomear o novo espaço de armazenamento.

Considerando que não fará mais separações, siga definindo também o nome do novo volume para ao final escolher entre formatação rápida ou completa, enquanto a rápida apenas atribuirá o padrão de arquivos aplicando uma veloz exclusão do conteúdo (caso existisse arquivos nela) enquanto a completa será relativamente mais demorada enquanto verifica as novas trilhas e setores durante a definição do padrão de arquivos.

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A formatação completa costuma ser recomendada quando houver alguma suspeita quanto a integridade daquele novo espaço, para os casos onde você tenta isolar um espaço que estava comprometido enquanto não providenciou um novo e sadio disco fixo.

Aproveitando o novo espaço disponível:

Agora com o novo espaço devidamente configurado e disponível, siga transferindo seus arquivos respeitando como antes sua capacidade de ocupação, embora o Windows deixe de apresentar aquele tradicional aviso sobre pouco espaço em disco relacionado ao seu adequado funcionamento, mesmo que possível ocupar plenamente todo o novo espaço sem essa preocupação, permanece como um comportamento que deve ser evitado.

Nas versões mais recentes do Windows é possível transferir o local de armazenamento padrão das pastas como a Downloads, Música, Fotos, Documentos entre algumas para a nova unidade de armazenamento, para isso é suficiente abrir um Explorador de Arquivos – ou Windows Explorer – clicar com o botão direito em Propriedades na pasta desejada e em seguida clicar na aba Local, a seguir informar o novo local de armazenamento e finalmente clicar em Aplicar, repetindo essas etapas para as demais pastas que deseje alterar.

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Outro motivo para evitar reduzir demasiadamente o espaço principal de armazenamento é por conta dos programas, as próprias atualizações do Windows e muitos jogos precisarem ser reinstalados numa reinstalação do Windows, muitas alterações e arquivos são incluídos de maneira que impossibilitam sua utilização sem uma instalação completa, mesmo que alguns jogos como os disponibilizados por plataformas como a Steam permitam isso, tenha em mente que praticamente qualquer programa especialmente os mais conhecidos, utilizados e caros certamente não oferecerão essa possibilidade.

É interessante muita atenção quando estiver utilizando o novo padrão GPT, modelo UEFI e principalmente a unidade tiver o recurso BitLocker configurado, numa reinstalação do Windows esse espaço previamente configurado possa ser solicitado ou no caso do BitLocker perder o acesso à unidade depois do sistema reinstalado se não tiver a chave de acesso para desbloquear o armazenamento.

Não é novidade que adicionar fisicamente uma unidade de armazenamento costuma ser a melhor solução, protegendo ainda mais os arquivos ficando totalmente independentes da unidade principal até mesmo de problemas físicos como a súbita indisponibilidade dela ou o gradual detrimento de sua vida útil, enquanto isso não é possível e o único disco fixo possui uma boa disponibilidade de armazenamento acaba sendo uma boa estratégia de preservação e até recuperação, dividir esse espaço para separar o que é particular e o que é apenas do sistema operacional.

O uso de programas independentes também pode ser aplicado, principalmente depois do surgimento de versões gratuitas, sejam elas de código aberto ou não, que podem facilitar ainda mais esse processo porém como nem sua disponibilidade é garantida acaba sendo também uma ótima oportunidade aproveitar um recurso tão eficiente e ainda mais nativo do próprio sistema operacional.

Conclusão:

Mesmo com a alta disponibilidade de dispositivos para armazenamento, unidades de armazenamento e as mídias de armazenamento como CD, DVD e BluRay pode ser o caso que em algum momento o acesso a elas não esteja tão facilmente disponível ou possam suprir uma determinada necessidade.

A proposta desse conteúdo foi apresentar outra ferramenta nativa do Windows, relativamente fácil de utilizar, que permita manipular o espaço disponível na unidade de armazenamento principal para separar em duas ou mais partes e permitir isolar determinados conteúdos para uma substancial prevenção contra perdas e corrupção de dados.



Aprendendo a definir novas partições no Windows
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