Computadores na Nuvem: Recuperação de Desastres numa abordagem inteligente

Diversas organizações confiam plenamente nos seus atuais planos de recuperação de desastres (DR), na probabilidade de um acidente natural ou produzido pelo homem, mantendo em atividade seu ambiente de produção. Infelizmente são desconhecidas por elas sobre esses eventos ocorrerem com mais frequência que o imaginado, outra questão reside sobre apenas 60% dessas corporações terem documentados planos de modelo DR1, na maior parte dos casos não estão completos.

São planos contemplando apenas servidores e algumas redes, os computadores utilizados pelos colaboradores costumam ser desconsiderados, mesmo sendo também parte importante do ambiente produtivo.

A implementação dos planos de DR para estações de trabalho tem sido historicamente mais dispendioso, apesar disso é fato que na indisponibilidade deles os funcionários terão interrompidas praticamente todas as atividades operacionais, quanto mais demorado for o restabelecimento das suas atribuições mais catastrófico será para o negócio.

No objetivo da redução a até eliminação desses acontecimentos, cresce o número de empresas adotando a estratégia de modelos de recuperação de desastres para computadores, mantidas na nuvem, um modelo econômico, fácil e ágil na garantia de não interrupção das atividades operacionais, indiferente de onde ocorrerem os desastres.

Ante dificilmente, na verdade mais provável do que nunca

Não existe imunidade contra a ocorrência de desastres, seja no ambiente pessoal, profissional ou empresarial, o cenário é vasto e podendo ser potencializado em regiões mais sujeitas a desastres naturais como furações, terremotos, vulcões, nevascas ou intenso e duradouro calor. Condições em que a organização pode inesperadamente fazer parte, impedindo o deslocamento de seus colaboradores aos seus escritórios, senão ausentes esses elementos ainda existem mais possibilidades de interrupção como ataques cibernéticos, de energia elétrica, indisponibilidade dos links de comunicação ou simplesmente um computador pifado.

Por exemplo, a investida do famoso furação Sandy causou prejuízo da ordem de US$6 bilhões para as corporações situadas na região de Nova York, e mesmo sendo um exemplo extremo perfaz um total de 25% dos sistemas computacionais corporativos afetados, ficando indisponíveis durante quatro horas ou mais durante apenas um único ano. Calculando os prejuízos de indisponibilidade individual por empresa, é possível chegar a resultados na média de US$163.674; para menores corporações iniciando em US$8.581 escalonando para as maiores chegando a US$686.250 por hora de interrupção.

Enquanto os colaboradores mantiverem a confiança nos computadores que podem repentinamente ficarem indisponíveis, como será possível manter a regularidade dos negócios ?! Imagine ter implementado a infraestrutura virtual de computadores (VDI) localmente, porém mantendo o servidor deste ambiente num data center que ficou inesperadamente inativo, como conseguir manter o fluxo de tarefas ?!

Recuperação de Desastres em ambiente físico não é prático

A necessidade de um plano para recuperação de desastres é notório para qualquer nível de organização, no interesse de manter as atividades do negócio. Há uma oscilação no modelo DR a ser implantando quando este for de instalação física imaginado como um modelo gerenciado localmente. Numa outra perspectiva, a instalação costuma exigir um local de fácil acesso por toda a equipe de TI envolvida mas para isto costuma necessitar de grandes investimentos em CapEx e OpEx.

Considere que os custos para manutenção de um ambiente físico para recuperação de desastres, aqui considerando ainda os computadores apenas, no interesse de manter ativo seu ambiente de trabalho, costumam ser maiores do que as empresas consigam manter. Para saber da eficácia do plano desenvolvido são necessários simulações de incidentes, preferencialmente em intervalos anuais, validando a confiabilidade do ambiente de DR quando for necessária sua utilização e segundo o Gartner, o custo para executar estes testes costumam permear os US$150.000 anuais.

Para manter seguro e disponível as atividades empresariais: Computadores Hospedados na Nuvem

Cada vez mais reconhecidos como uma solução inteligente para o modelo de DR, os computadores armazenados na nuvem são uma excelente solução para manter as atividades operacionais, sempre disponíveis além de seguros.

Num modelo bem elaborado de DR, os ambientes hospedados na nuvem tem ainda disponíveis as aplicações necessárias para a execução das tarefas cotidianas, num modelo virtualizado e seguro para que os colaboradores possam exercer suas funções em praticamente qualquer dispositivo, começando nos computadores físicos a tablets, terminais remotos, notebooks a qualquer local que possua um serviço de internet disponível.

Os ambientes e aplicações disponibilizados vindos da nuvem tem comportamento e aparência similares com o ambiente tradicional de TI corporativo, ainda que utilizados através de um data center remoto. Desta maneira toda a infraestrutura permanece um ambiente isolado, incluindo softwares, servidores até ambiente de rede e armazenamento, mantidos num provedor de qualidade com alta disponibilidade e confiabilidade reconhecidos.

Para tornar esse conceito realidade, é suficiente investir num serviço por assinatura depois de definido o número de estações que deseja proteger como também a agilidade necessária, no surgimento de uma interrupção por desastre, natural ou humano.

Essas estações de trabalho virtualizadas costumam estar preparadas para ambientes de DR. Os fornecedores destas soluções costumam estar preparados para uma plataforma multidistribuída e diversificada, em data center distribuídos para planos de DR. O resultado é a garantia de possuir não apenas o benefício das estações protegidas contra esses incidentes que possam comprometer seus negócios, consiste na distribuição deles em diversos data centers garantindo sua disponibilidade quando necessários.

As razões a seguir tornam a hospedagem em nuvem desses ambientes, elementos especialmente importantes para os planos de DR:

• As estações preservadas na nuvem estão sempre disponíveis, mesmo quando o ambiente físico da empresa não esteja
• Os colaboradores conseguem manter sua produtividade pois tudo o que precisam é um dispositivo como os já citados, com acesso à internet
• A disponibilidade de ambiente permite aos funcionários executarem suas tarefas de praticamente qualquer lugar, mesmo com aparelhos de uso pessoal
• As estações preservadas na nuvem estão sempre disponíveis, mesmo quando o ambiente físico da empresa não esteja
• O ambiente de TI da empresa não fica sobrecarregado, por conta da manutenção de um ambiente de DR físico ou numa competição para implementar este ambiente, disponibilizando os serviços quando forem necessários. Sendo suficientes a definição das configurações, estabelecer o modelo de restauração, provisionar os ambientes numa solução de armazenamento e integrá-los em sua rede.

Cenários típicos de ambientes hospedados em nuvem para recuperação de desastres

São contratadas pelas organizações, modelos de DR hospedados na nuvem de duas maneiras:

1.Seguro para estações em ambiente físico:

Modelo composto pela utilização do ambiente virtualizado como estratégia de DR para suas estações de trabalho físicas, estabelecendo no provedor de serviços as configurações para todos ou usuários selecionados. Na ocorrência da indisponibilidade dos ambientes físicos, são ativados os ambientes em nuvem e os colaboradores continuam as atividades.

2.DR para ambientes VDI locais

É um modelo de uso e provisionamento para casos mais específicos. Com sua capacidade tendo um limite específico, segundo a quantidade de usuários para o qual foi planejado. Podendo disponibilizar por exemplo uma solução de VDI compatível com 200 colaboradores, entretanto na ocorrência de um desastre, pode demandar um ambiente necessário para até 1.000 usuários na necessidade de manter as atividades em produção. Num projeto de DR hospedado na nuvem, é possível manter um ambiente estilo VDI (virtual desktop environment) local, em conjunto com o DR hospedado na nuvem em casos de emergência, reduzindo drasticamente a indisponibilidade dos usuários.

Na definição de uma solução de DR para estações de trabalho, é indispensável ele possuir grande flexibilidade, alta responsividade e disponibilidade na garantia de sustentar a continuidade das equipes de trabalho.

• Competências de acessar as estações de trabalho e aplicações dedicadas e/ou compartilhadas
• Planos hierárquicos por usuário e vinculados a políticas de SLA (service level agreement) quanto a tempo de recuperação, por exemplo 8 horas para os funcionários na execução de atividades essenciais da empresa, para o time responsável pelas receitas (isto é, vendas) 24 horas, e para o restante da equipe de funções operacionais 72 horas.
• Amparados por um provedor com grande expertise no provisionamento de ambientes virtualizados hospedados na nuvem.