Nos idos dos anos 90 a 2000, praticamente todos os computadores domésticos possuíam apenas uma unidade de armazenamento, ou o famoso HD e por este motivo quando decidiam armazenar seus arquivos em outro lugar ou dispositivo, fosse por segurança ou pela saturação do armazenamento atual, normalmente recorria-se a mídias como o CD. Mesmo assim os gravadores não dispunham de grande velocidade tornando essa tarefa demorada, ainda que a capacidade de armazenamento das mídias fossem relativamente altas para a época, geralmetne 650MB por disco o preço delas não era muito acessível.
Embora possível a instalação de mais discos rígidos(ou HD’s), os preços assim como das mídias de armazenamento desestimulavam essa prática, o conhecimento detido por poucos para instalação e configuração deles era outra dificuldade para sua popularização.Percorrendo esta linha do tempo um poucoa mais a frente, uma nova solução começava a despontar como opção para a expansão do armazenamento dinâmico existente apenas no computador, as unidades externas de armazenamento, ou HD Externo que possem outro elemento destacando sua utilidade, o fato de não precisar desmontar o computador para sua instalação e por esse motivo nos sistemas operacionais atuais basta conectá-lo a uma porta usb para ser reconhecido e estar disponível para uso.
Muitos destes produtos começam a surgir no padrão SSD, um modelo que internamente não possui partes móveis reduzindo drasticamente os riscos de danificar o periférico quando transportado com frequência, por questão de preço não detém o mesmo tamanho em armazenamento dos modelos convencionais mas pode ser uma questão de tempo até os modelos mecânicos serem praticamente aposentados, ao menos no mercado doméstico.
Como a evolução é inevitável, a popularização dos recursos de armazenamento, oriundos aos diversos tipos de dispositivos, também deve acompanhar essa condição e por conta dessa popularização houve uma explosão deste cenário onde hoje não é incomum uma residência possuir 2 ou mais computadores, fixos ou móveis como os notebooks, tablets, smartphones, televisores e uma grande variedade de aparelhos que precisam de algum espaço para armazenamento do seu conteúdo, seja para ser apenas guardado ou consumido.
Como objetivo de apresentar algumas das soluções existentes este texto se propõe a descrever 4 modelos disponíveis e amplamente utilizados sendo eles CLOUD, NAS, DAS e SAN.
Conhecendo o Armazenamento em Nuvem ou Cloud Storage
O modelo de armazenamento em nuvem continua muito evidente desde que foi desenvolvido e apresentado, principalmente por ser multiplaforma então atendendo variados sistemas operacionais e dispositivos, seja por meio de aplicativos próprios ou mesmo programas para o acesso a este serviço.
Desta maneira não é preciso ter portas de conexão como as usb disponíveis ou até mesmo ponto físico de rede ou energia, para fazer uso do serviço basta assinar um plano de armazenamento, configurar a conta no aplicativo ou programa que geralmente quem oferece este serviço já disponibiliza, depois basta começar a transferir de e para o serviço podendo transitar os dados entre diferentes tipos de plataforma e aparelhos.
Um destaque vai pela flexibilidade nos modelos de armazenamento, os planos costumam contemplar inicialmente pequeno tamanho de armazenamento porém permitindo a contratação e ampliação deste espaço, geralmente sem a necessidade de mover os dados da conta anterior, há modelos que oferecem tamanhos de até 10TB com diversos serviços inclusos como compartilhamento de arquivos através de links de internet, backup, recuperação de arquivos excluídos e até hierarquia de acessos.
O que resumidamente acontece na verdade está em tudo armazenado na chamada Nuvem estar na realidade distribuído por um incontável(ou não) número de servidores que além de manterem também replicam os arquivos em outras localidades(muitas vezes físicas), desta maneira as chances de perda de arquivos por acidentes como terremotos, perdas de conexão ou mesmo queda de energia ficam drasticamente reduzidas, não afetando a confiabilidade do serviço.
Mesmo assim como nada é perfeito, este modelo de armazenamento também tem seus defeitos e um deles está no cliente de acesso, imagine que seu aparelho teve uma falha de funcionamento, seu provedor de internet teve o serviço interrompido, seu plano de dados atingiu o limite. São todos elementos que interrompem seu acesso aos dados, eles continuam íntegros porém o acesso a eles foi inesperadamente interrompido.
Outro fator é a velocidade, mesmo estando numa rede wifi a velocidade na transferência dos arquivos é sabidamente inferior a uma rede cabeada ou pelas portas usb, desta maneira grandes volumes de dados podem ser inviáveis de transferir para a nuvem ou copiar dela principalmente quando resolver fazer uso dos dados móveis mesmo usando modelos modernos como 3G e 4G.
Por fim existe também a privacidade, independente da maneira que escolheu manter seus arquivos na nuvem não é possível conferir ou monitorar, mesmo que os termos de aceitação afirmem, do provedor não acessar as informações ali salvas ou até mesmo vender dados sigilosos que estejam guardados em suas contas.
Apesar destes inconvenientes a popularização deste serviço sugere que a conveniência prevaleceu sobre o risco, um exemplo está no número de provedores como Dropbox, Google Drive, One Drive, 4Shared, iCloud, ADrive e assim por diante oferecendo os mais diversos planos de armazenamento começando a míseros US$2 e facilmente ultrapassando as centenas de dólares mensais, caso prefira muitos costumam oferecer valores melhores para planos anuais.
Conhecendo o Dispositivo de Armazenamento em Rede (NAS)
Num cenário onde já esteja habituado com suas unidades externas e não tem a menor pretenção de abandoná-las, permita-me apresentar-lhe o dispositivo de armazenamento em rede (NAS). Isto é o resultado ao configurar sua unidade externa, permitindo o acesso por mais de um dispositivo simultaneamente, incrível não é mesmo ?!
Em essência, um NAS é similar a uma unidade externa exceto pelo maior poder de armazenamento e também extravagante, ao invés de conectar-se individualmente a cada dispositivo pela porta usb você configura e compartilha o acesso através de sua rede local, mesmo assim alguns permitem sua configuração por rede sem fio, ou a famosa wi-fi.
Em termos de funcionalidade, a interação com o NAS(Network Attached Storage) é similar ao feito com uma unidade externa conectada à porta USB, até mesmo a visualização pelo gerenciador dos arquivos ocorre da mesma maneira, a diferença aqui está no acesso através de um compartilhamento de pastas e arquivos pela rede ao invés do acesso direto, quando ele está conectado na porta usb.
Caso considere acessar sua rede por conexão remota, terá acesso ao NAS de praticamente qualquer lugar, com uma conexão de dados obviamente, reproduzindo algumas similaridades do armazenamento em nuvem mas sem as desvantagens referentes à privacidade dos seus dados.
Os valores dos dispositivos NAS costumam variar entre US$150 para mais de $600 dependendo to tipo de recursos que deseja ter. É preciso levar em consideração que o aparelho NAS é apenas um receptáculo e por conta disso alguns modelos são vendidos sem os discos rígidos, devem ser adquiridos separadamente porém permitem a evolução dos tamanhos em armazenamento deles sem muitas dificuldades, assim como sua substituição em caso de queima dos HD’s.
Conhecendo o Ambiente de Armazenamento em Rede(SAN)
Imagine um cenário onde o NAS não tem condições, dentro das suas competências, em fornecer capacidade de armazenamento suficiente para o desejado ?! A primeira ideia seria implementar um exército deles porém haveriam inconvenientes como ter a sorte de conseguir vários dos mesmos modelos definidos também para reposição, no caso de manter modelos diferentes eles possuem tambḿ diferentes modelos de gerenciamento e também a necessidade de ter uma boa distribuição dos recursos de rede pois cada um deles irá receber um número IP distinto, dificultando seu gerenciamento.
Para conseguir atender esta necessidade existe o Ambiente de Armazenamento em Rede (SAN) que como um NAS armazena os dados dos computadorees, servidores e demais dispositivos numa área de armazenamento dedicada, desta maneira enquanto no NAS os dados são armazenados num único dispositivo, no SAN ele é distribuído numa rede de dispositivos de armazenamento, acessados através de uma rede local à qual estão conectados.
Quando vamos comparar os dois modelos de armazenamento em rede local, temos como maior diferença o nível do SAN em relação ao NAS onde neste os arquivos são gerenciados por ele e desta maneira apresentados como arquivos. No caso do SAN eles são acessados como blocos e simplificadamente falando as unidades NAS são exibidas como servidores de arquivos, disponibilizadas através de pastas compartilhadas enquanto as unidades SAN aparecem como unidades de disco, outra condição neste modelo está no uso de protocolos de rede como Canal de Fibra(ou Fiber Channel) e iSCSI(internet Small Computer System Interface) ao invés do conhecido TPC/IP utilizado pelo NAS.
É pouco provável que um usuário doméstico vá implementar um ambiente SAN pela complexidade na sua instalação e gerenciamento além do preço para aquisição, desta maneira é mais realista acreditar que ele vá optar pelo NAS por permitir um bom número de discos rígidos em suas configurações atingindo facilmente muitos terabytes de armazenamento sem os mesmos custos e conhecimentos necessários para seu gerenciamento quando coparado ao SAN, muito mais voltado para empresas e Data Centers entre outros cenários que necessitem não somente de alto volumes de armazenamento mas também alta disponibilidade e melhor gerenciamento das informações contidas neles.
Conhecendo o Sistema de Armazenamento Direto (DAS)
Retornando ao princípio, considerando que não irá escolher nenhuma das opções apresentadas acima, terá como única opção o sistema de armazenamento direto (DAS). Desta maneira como está implícito em sua definição, um DAS depende de estar fisicamente conectado a qualquer dispositivos que precise ou vá acessar seus dados.
Embora o nome não seja familiar ele é utilizado cotidianamente nas mais variadas condições, discos rígidos, mídias de CD / DVD e BluRay, pendrives e suas variantes como os SD’s e também SSD’s. De certa forma foi definido o termo DAS após o advento do NAS e SAN permitindo diferenciá-los entre armazenamento em rede e armazenamento não conectado à rede.
Nos dias de hoje o termo DAS faz cada vez mais referência a um tipo especial de armazenamento de classe empresarial e sem rede. Temos como amostra o Lenovo E1012 DAS comportando 12 unidades de disco e também o Dell PowerVault MD1200 DAS que também agrega até 12 unidades de disco, podendo ser consideradas como unidades externas em massa e recebendo o nome peculiar de JBOD’s ou Apenas um Grupo de Discos(Just a Bunch of Disks).
Ainda como complemento existem opções DAS para o mercado doméstico como o Noontec-TerraMaster D5-300 DAS adicionando até cinco unidades de dados e conectando-se pela porta usb tipo C. Como observação, não espere alto desempenho na velocidade de transferência de dados nestes modelos pois considere que diferente dos modelos empresarias que utilizam o padrão SAS, estes domésticos utilizam como já comentado a conexão por usb. Sendo também indicados apenas nos casos em que tenha necessidade de redundâmcnai de dados usando o padrão RAID.
Agora que conhece alguns dos modelos mais utilizados de armazenamento e os recursos disponíveis nele, considere complementar sua segurança contra perda de dados com as soluções da Iperius Backup { clicando aqui } para saber qual delas é a ideal para a sua necessidade.
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